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domingo, 22 de abril de 2012

REFLEXÃO

O Nó do Afeto
Em uma reunião de pais, numa Escola da periferia,
a Diretora
ressaltava o apoio
que os pais devem dar aos filhos.
Pedia-lhes,
também, que se fizessem
presentes o máximo de tempo possível.

Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela
comunidade trabalhassem fora,
deveriam achar um tempinho para se

dedicar e entender as crianças.
Mas a Diretora ficou muito surpresa quando um pai se
levantou e explicou, com seu jeito humilde,
que ele não tinha
tempo
de falar com o filho, nem de vê-lo, durante a semana.

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Quando ele saía para trabalhar, era muito cedo e o filho
ainda estava dormindo.
Quando voltava do serviço era muito tarde e

o garoto não estava mais acordado.
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Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover
o sustento da família. Mas ele contou, também,
que isso o deixava
angustiado por não ter tempo
para o filho e que tentava se redimir

indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
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E, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um
nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia, religiosamente, todas as noites quando ia
beijá-lo. Quando o filho acordava e via o nó,
sabia, através dele,
que o pai
tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de

comunicação entre eles.
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A Diretora ficou emocionada com aquela história singela e
emocionante. E ficou surpresa quando constatou
que o filho desse
pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de um pai
ou uma mãe se fazerem presentes ,
de se comunicarem com o filho.

Aquele pai encontrou a sua, simples, mas eficiente.
E o mais
importante é
que o filho percebia, através do nó afetivo,
o que o
pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as
coisas e esquecemos o principal, que é
a comunicação através do
sentimento.
Simples gestos como
um beijo e um nó na ponta do
lençol,
valiam, para aquele filho, muito mais que
presentes ou
desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com nossos filhos, mas é
importante que eles saibam, que eles sintam isso.
Para que haja a
comunicação,
é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem do nosso

coração, pois em matéria de afeto,
os sentimentos sempre falam

mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro
afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho,
o ciúme do bebê
que roubou o colo,
o medo do escuro. A criança pode não entender o

significado de muitas palavras, mas sabe
registrar um gesto de
amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó.
Um nó cheio de afeto
e carinho.
E você... Já deu algum nó afetivo
no lençol do seu filho, hoje?



Autor: desconhecido

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Em carta, índios dizem que não têm conquistas a comemorar no seu dia
- Da Agência Brasil -
Comunidades indígenas de todo o país entregaram hoje (19) ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e também ao Senado uma carta com reivindicações e críticas à política indígena.

No documento, que será entregue à presidenta Dilma Rousseff, os índios pedem, entre outros pontos, celeridade na aplicação de ações que assegurem seus direitos e que seja respeitado seu direito de participar e opinar sobre assuntos que os afetem, como a implantação de grandes empreendimentos em reservas indígenas. Como exemplo, os índios citam a construção das hidrelétricas Belo Monte e Jirau.


No documento, entregue no Senado pela índia Claudeci da Silva Braz, representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), as comunidades criticam a política indígena desenvolvida nos oito anos de mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pedem mais participação nas decisões da Fundação Nacional do Índio (Funai).


“O Estado brasileiro, durante o mandado do governo Lula, não atendeu a contento as demandas e perspectivas do movimento indígena. Permitindo que as políticas voltadas aos nossos povos continuem precárias ou nulas, ameaçando a nossa continuidade física e cultural”, diz trecho da carta. “Queríamos neste dia estar comemorando nossas conquistas, mas não estamos”.


O senador Wellington Dias (PT-PI), ex-governador do Piauí e descendente de índios, defendeu tratamento diferenciado para os índios no país. “Índio não é peça de museu. O Brasil precisa reconhecer que os índios no país são capazes de decidir os seus caminhos. O país não pode tratar seus índios da forma como eles estão sendo tratados hoje. Não estamos no caminho certo”, afirmou.

Alvo de críticas dos índios, o ouvidor da Funai, Paulo Celso Oliveira, afirmou à Agência Brasil que a fundação tem buscado o diálogo com os povos indígenas, mas reconheceu também que há problemas na estrutura do órgão. “A Funai tem trabalhado para ampliar o diálogo com os povos indígenas. Inclusive, no governo do presidente Lula, foi criada a Comissão Nacional de Política Indigenista que, no momento, faz parte de um projeto de lei que tramita no Congresso [Nacional] para que seja transformado em um Conselho Nacional de Política Indigenista”, argumentou.



A criação do conselho, aliás, também é tema da carta enviada às autoridades. O órgão deverá ser uma instância deliberativa, normativa e articuladora de todas as políticas e ações ligadas aos povos indígenas. A alegação é que a causa indígena "está dispersa em diversos órgãos do governo". Os índios querem também que o governo crie uma Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas, para assegurar a sustentabilidade e proteção de seus territórios.

Segundo o ouvidor da Funai, os povos indígenas estiveram por muito tempo distantes do Estado e essa seria a motivação das reclamações dos índios. “A Funai está aberta a ouvir todas as lideranças, como tem ouvido as várias delegações de todo o país. Nesse processo, está disposta a fazer os ajustes necessários e a Funai segue a Constituição, ouvindo a todos”, disse Oliveira.


“Historicamente, há uma limitação. Mas se considerarmos que, antes da atual Constituição de 1988, tínhamos uma realidade indígena mais difícil e que essa realidade vem melhorando, podemos dizer que estamos caminhando para uma situação de melhor qualidade de vida para os povos indígenas, apesar dos seus problemas”, argumentou o ouvidor da Funai.


O tema que abre a carta é a aprovação do Estatuto dos Povos Indígenas, que tramita há 20 anos no Congresso. O ministro da Justiça afirmou que vai procurar a Casa Civil da Presidência da República para verificar se o texto que tramita no Parlamento precisa de alguma alteração. Cardozo pediu a mobilização dos povos indígenas em torno do assunto, alegando que “muitos interesses contrários se movimentam no Congresso em torno da proposta”, o que envolve, segundo ele, 50% de seus itens.



As comunidades indígenas pedem a regularização de suas terras e citaram, na carta, como prioridades nesse quesito, as comunidades de Mato Grosso do Sul, principalmente dos Guarani-Kaiowá; dos povos indígenas do sul e extremo sul da Bahia; do Sul do país, especialmente os povos Xetá e Tembé; e a Terra Indígena Guamá, no estado do Pará. Os índios defendem sua permanência nas áreas de proteção permanente sob alegação de que essa forma de ocupação tradicional “não conflita com a figura jurídica" em questão.

Outra reivindicação é o fim de hostilidades que os índios alegam estar sofrendo ao exercitarem seu direito à proteção, assegurado por lei. Eles se sentem “criminalizados por agentes do Poder Público que deveriam exatamente exercer a função de proteger e zelar" por eles. Os índios também pedem que o governo garanta sua proteção nas áreas de fronteira.


DIA DO ÍNDIO






terça-feira, 10 de abril de 2012

PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM


Processos de ensino e aprendizagem


As primeiras aprendizagens das crianças ocorrem na primeira relação com a mãe (primeiras palavras, gestos...). Nesta relação à criança constrói seu estilo particular de aprendizagem, que sofrerá modificações à medida que a criança se relaciona com outros contextos. Segundo Almeida (1999, p. 48):

Cada estágio da afetividade, quer dizer as emoções, o sentimento e a paixão, pressupõem o desenvolvimento de certas capacidades, em que se revelam um estado de maturação. Portanto, quanto mais habilidade se adquire no campo da racionalidade, maior é o desenvolvimento da afetividade.

Sendo assim, as aprendizagens ocorrem, inicialmente, no âmbito familiar e, depois, no social e na escola. Podemos observar que existe uma grande dificuldade quando ocorre a separação da criança no meio familiar para o meio escolar.

Assim muitas crianças sofrem no primeiro dia de aula e outras não, muitas vezes os professores não são compreensivos e isso faz com que os alunos não aprendam a matéria prejudicando-os futuramente. São várias coisas que podem atrapalhar a vida escolar, as crianças que não são disciplinadas e só fazem o que tem vontade, deixando assim os seus deveres escolares, outras vezes, os pais só querem cobrar dos filhos fazendo ameaças e isso faz com que a criança não se lembre de tudo que estudou. As crianças também podem ter dificuldades em manter a concentração pensando na ameaça dos pais, nas brigas.

Os problemas de aprendizagem como leitura e escrita podem ser causas, sinais e evidências de um processo educacional que está desarticulado ao longo de sua evolução histórica, sendo necessário um resgate do processo de ensino – aprendizagem, deixando aos educadores e aos pais a incapacidade de entender tais problemas como a leitura e a escrita. Segundo Almeida (1999: 91), “[...] é preciso que o professor esteja muito atento aos movimentos das crianças, pois estes podem ser indicadores de estados emocionais que devem ser levados em conta no contexto de sala de aula.”

Para Bossa (2000, p. 18): “Sabemos que o sentidos das aprendizagens é único e particular na vida de cada um, e que inúmeros são os fatores afetivos emocionais que podem impedir o investimento energético necessário às aquisições escolares.”

Mas existem dois fatores principais que interferem na aprendizagem, impossibilitando o fluxo normal do processo de aprender: Primeiro são os fatores internos de ordem orgânico ou psicológico (devemos analisar a história da criança, incluindo a avaliação de sua estrutura familiar, para que se possa identificar como a aprendizagem é significada por este grupo). E o segundo são os fatores externos ligados à metodologia de ensino, às condições sócio-econômicas e ainda aos recursos do educador.


A dificuldade de aprendizagem é resultante de conflitos que se encontram diretamente relacionado à metodologia pedagógica, ao sistema de ensino e, ainda, ao vínculo que o sujeito estabelece com a escola, bem como com os professores, pais e sociedade.

Assim o afeto explica a aceleração ou retardamento da formação das estruturas; aceleração no caso de interesse e necessidade do aluno, retardamento quando a situação afetiva é obstáculo para o desenvolvimento intelectual da criança.

Cabe a instituição escolar contribuir para que a criança integre seu convívio na sociedade, de outro lado à escola deve ajudar a família a solucionar o problema de seus filhos, reintegrando a imagem que se tem deles. Algumas vezes sendo necessário encaminhamento a profissionais especializados como psicólogos ou psicopedagogos. A escola, o educador e a família devem, pois, ser testemunhas da possibilidade do conhecimento.

Para amenizar alguns problemas existem dois profissionais pelos quais trabalham com essa área:

O psicopedagogo institucional é o que trabalha dentro da escola ajudando crianças e adolescentes a resolverem seus problemas na vida escolar. Além de orientar a criança, o psicopedagogo institucional poderá orientar os pais, que muitas vezes estão passando por problemas familiares.

E o psicopedagogo clínico é aquele que tem uma clínica para atender os alunos também com problemas escolares.

Os psicopedagogos são, portanto, profissionais preparados para a prevenção, diagnóstico e o tratamento dos problemas de aprendizagem escolar. Através do diagnóstico clínico ou institucional eles identificam a causa do problema, que podem ser identificados através de testes, atividades pedagógicas, história, jogos etc.

Na escola o psicopedagogo institucional vai atuar junto com os professores para a melhoria das condições do processo de ensino e aprendizagem.

Com este trabalho conclui-se que as manifestações de afetividade exercem um papel fundamental no processo de desenvolvimento do aluno, seja ela criança ou adolescente.

A relação entre inteligência e afetividade, razão e emoção no desenvolvimento do aluno e no contexto da educação estão inteiramente ligadas ao desempenho escolar. Pois o desenvolvimento é um processo contínuo e a afetividade tem um papel imprescindível nesse processo de desenvolvimento do aluno, no entanto, o meio deve proporcionar relações de afetividade entre pais e filhos, professores e alunos.

Uma vez que a ausência de uma educação que aborde a emoção tanto na sala de aula quanto na família traz prejuízos que não poderão ser corrigidos pela ação pedagógica resultando em grandes dificuldades de aprendizagem por parte do aluno.

Cabendo aos pais e aos professores construírem com o papel de afetividade no desenvolvimento da criança, onde sejam trabalhadas as emoções de forma prazerosa, pois o resultado do trabalho com essas emoções pode resultar em grandes aprendizagens significativas, seja ela em casa ou na escola.





Referências Bibliográficas

ALMEIDA, A. R. S. emoção na sala de aula. Campinas, SP: Papirus, 1999.

BOSSA, N. A. Dificuldades de aprendizagem: O que são? Como tratá- las? Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

CURY, A. J. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

__________. Você é insubstituível. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.

FERNANDEZ, A. A Inteligência Aprisionada: abordagem psicopedagógica clínica da criança e sua família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.       

FERREIRA, A. B. H. Novo Aurélio XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 3 ed. Totalmente revista e ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

MIRANDA, G. M. O processo de Socialização na escola: a evolução da condição social da criança. In: LANE, Silva. Social o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1994.

TIBA, I. Quem ama educa. São Paulo: Gente, 2002.

WALLON, H. A evolução psicológica da criança. Lisboa: Edições 70, 1968.

A emoção na sala de aula

Discutiremos a importância da relação entre a emoção e a atividade intelectual na sala de aula, mostrando que tanto o professor quanto o aluno poderá passar por momentos emocionais durante o processo de ensino e aprendizagem.

As três principais emoções que exercem ações na sala de aula são: o medo demonstrado através de situações novas como responder alguma atividade, apresentar algum trabalho etc.; a alegria, que traz inquietação, também pode trazer entusiasmo para a realização das atividades; e por ultimo a cólera, que tem o poder de expor o professor diante da classe trazendo desgastes físicos e emocionais.

Assim na maioria das vezes os professores não sabem lidar com as situações emotivas de sala de aula, pois elas podem ser imprevisíveis.

Um exemplo disso é a atenção que é algo necessário dentro da sala de aula e qualquer movimento significa desatenção, que é interpretado muitas vezes como indisciplina, podendo assim atrapalhar tanto os coleguinhas como a professora. Segundo Almeida (1999, p. 90):

As reações posturais das crianças são normalmente interpretadas como desatenção. Assim, há uma grande insistência pela contenção do movimento, como se sua simples eliminação pudesse assegurar a aprendizagem da criança.

E são através desses movimentos que podem gerar emoções como a alegria, que ao se produzir revela uma grande excitação motora, onde poderá ser trabalhado várias atividades como: teatro, dinâmicas em grupo etc., fazendo com que seja atividades facilitadoras do conhecimento


Sabendo também que o professor deve levar em consideração os estados emocionais no contexto de sala de aula, pois o excesso ou a falta de movimento pode revelar a presença de um estado emocional, seja ela boa ou ruim.

Portanto, o professor tem que ser equilibrado emocionalmente na sala de aula, pois a inteligência costuma ceder aos caprichos da emoção, o grande desafio é manter o equilíbrio entre a razão e a emoção, para que o estado emocional não implique em exercer determinada atividade cognitiva.

Muitas vezes os professores se revelam como um alvo frágil e fácil do aluno atingir. Essa falta de aproximação entre o professor e a emoção deixa-o totalmente cego diante das expressões na sala de aula.

Pode-se dizer que a escola exerce um papel fundamental no desenvolvimento socioafetivo da criança. Segundo Almeida (1999, p. 99):

Como meio social, é um ambiente diferente da família, porém bastante propício ao seu desenvolvimento, pois é diversificado, rico em interações, e permite à criança estabelecer relações simétricas entre parceiros da mesma idade e assimetria entre adultos. Ao contrário da família, na qual a sua posição é fixa, na escola ela dispõe de uma maior mobilidade, sendo possível a diversidade de papéis e posições. Dessa forma, o professor e os colegas são interlocutores permanentes tanto no desenvolvimento intelectual como do caráter da criança, o que poderá ser preenchido individual e socialmente.

Através dessas diversas interações, escola / família, professor / aluno, o meio proporciona experiências essenciais para a construção da personalidade da criança, caracterizando-a assim como ser humano, como sujeito do conhecimento e do afeto, possibilitando um maior crescimento.

domingo, 8 de abril de 2012

OBRAS DE IVAN CRUZ RETRATANDO AS BRINCADEIRAS

   

28/03/2011-03h00

MEC defende brincadeiras em toda a educação infantil

GABRIELA ROMEU
DE SÃO PAULO



A coordenadora de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Rita de Cássia Coelho, fala à Folha sobre a importância da brincadeira nos primeiros anos escolares.


*

FOLHA: Qual a ênfase que o documento 'Diretrizes Nacionais da Educação Infantil' dá à importância do brincar na educação infantil? É suficiente?

COELHO: As novas diretrizes da educação infantil dão à brincadeira um papel estruturante. Elas determinam que o currículo da educação infantil deve ser estruturado a partir de dois eixos: interações e brincadeiras.

De acordo com as diretrizes, a brincadeira tem uma função importante que estimula a imaginação da criança. Por meio do brincar é que a criança vai significar e ressignificar o real, tornar-se sujeito e partícipe. Ao brincar, as crianças exploram e refletem sobre a realidade e a cultura na qual vivem, incorporando-se e, ao mesmo tempo, questionando regras, papéis sociais e recriando cultura. Nos jogos de faz de conta, por exemplo, a criança recria situações que fazem parte de seu cotidiano, trazendo personagens e ações que fazem parte de suas observações. As brincadeiras são repletas de hábitos, valores e conhecimentos do grupo social ao qual pertence. Por isso dizemos que a brincadeira é histórica e socialmente construída.

Brincar implica troca com o outro, trata-se de uma aprendizagem social. Nesse sentido, a presença do professor é fundamental, pois será ele quem vai mediar as relações, favorecer as trocas e parcerias, promover a integração, planejar e organizar ambientes instigantes para que as brincadeiras aconteçam.

O professor precisa refletir sobre a importância e o papel das brincadeiras no seu trabalho. E deve fazer de todas as atividades de educar e cuidar um brincar: no banho, nas trocas, na alimentação, na escovação dos dentes, na "contação" de histórias, no cantar, no relacionar. Brincar dá à criança oportunidade para imitar o conhecido e construir o novo.

Portanto, do ponto de vista de diretrizes é suficiente, importante e decisivo o que dizem sobre brincadeira. O desafio é como concretizar isso.

Diante de um tema tão importante nos anos iniciais, o MEC planeja desenvolver uma ação diferenciada ou uma pesquisa?

O Brasil tem vários grupos de pesquisadores que se dedicam a essa questão e eles apontam evidências sobre a importância do brincar. O Ministério da Educação dá providências para implementar uma compra governamental de brinquedos, entendidos como materiais pedagógicos da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental.

O que queremos com isso é dar uma identidade à educação infantil e aos anos iniciais do ensino fundamental coerente com as características desta faixa etária e com as necessidades das crianças.

Como avalia o tempo e o espaço dedicados ao brincar?

Na educação infantil todo tempo deveria ser de brincadeira. O brincar não é só uma atividade, mas uma forma de estabelecer relações, de produzir conhecimento e construir explicações. Então, na verdade, não deveria existir tempo de brincar pois na educação infantil a brincadeira deve ser contínua.

A questão do espaço é um dos grandes desafios, pois na educação infantil eles são precários, principalmente nos grandes centros urbanos em que a disponibilidade é limitada. O espaço muitas vezes é insuficiente não só para a brincadeira, mas até para o conforto das crianças. É preciso pensar em como melhorar a qualidade dos espaços. O interessante é que com o brincar, as crianças conseguem transformar os espaços. Por isso é importante a escola potencializar outros espaços disponíveis como as áreas externas, no entorno do prédio escolar.

O Ministério da Educação oferece assistência financeira aos municípios e ao Distrito Federal para construção, reforma e aquisição de equipamentos e mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil, por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância).

Iniciado em 2007, o programa formalizou até agora 2.348 creches em 2.151 municípios. Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), prevê o repasse de recursos para a construção de 1.500 escolas em 2011.


sábado, 7 de abril de 2012

     

"A grande vantagem do ser humano nascer sem saber nada , é que ele pode aprender tudo." (Içami Tiba)
Brincadeiras Infantis
Muitas vezes temos tempo, temos espaço, Mas...
O que fazer com as crianças?
Brincar sim, mas brincar do que?E na hora de montar o planejamento que tipo de brincadeira escolher?
Bom ai vão algumas idéias para tentar acalmar os pequeninos que tem energia de sobra.

01 - Telefone sem fio
Idade: a partir de 5 anos
Participantes: 5 ou mais
Regra:Organizar os jogadores sentados um ao lado do outro em fila.
O primeiro jogador diz uma frase/mensagem no ouvido do colega seguinte. Cada participante após receber a mensagem fala o mais baixo possível no ouvido do colega seguinte até que o ultimo falará em voz alta o que recebeu. A mensagem muitas vezes chega completamente diferente!!!
02 - Estátua
Para essa brincadeira é bom ter mais de 3 pessoas.
Você vai precisar de um aparelho de som.
Todos os jogadores fazem um círculo e um fica como o mestre, controlando o som.
Quando o mestre quiser ele abaixa o volume e diz "estátua"!
Os jogadores devem ficar em posição de estátua, sem se mexer e o mestre vai tentar fazer caretas e brincadeiras para ver quem se mexe primeiro.
Não vale fazer cócegas.
Quem se mexer ou rir espera até que sobre somente um para reiniciar a brincadeira.
03 - Passa Anel
As crianças se colocam em fila, lado a lado, sentadas ou em pé, com as mãos unidas.
Inicia-se o jogo com a criança que está com o anel, passando de uma em uma das crianças, tentando deixar o anel por entre mãos unidas: "Tome este anelzinho e não diga nada a ninguém". Após ir em todas as crianças, ela já deverá ter deixado o anel com uma delas. Após isso, a criança que estava com o anel e que o passou a outra, pergunta a qualquer uma das crianças, menos àquela que esta com o anel: Com quem você acha que está o anel? Se a criança escolhida acertar ela pega o anel e começa a brincadeira novamente.
O anel pode ser substituído por uma pedrinha.
04 - Queimada
Tradicional jogo com bola, para crianças e adultos. Ganha o jogo a equipe que "queimar" todos os jogadores adversários.
Formam-se dois grupos e cada grupo fica em um lado do campo. No fundo de cada lado do campo, marca-se uma linha, que marcará o poço, para onde deverão ir os jogadores queimados.
Tem início o jogo. As jogadas são sempre alternadas por equipe. Escolhe-se a equipe que dará início ao jogo e um jogador desta pega a bola e a atira no grupo adversário. O objetivo é "queimar" alguém. Um jogador é queimado quando a bola bate nele, e depois cai no chão. Se a bola é agarrada por qualquer membro da equipe, o jogador é salvo. Se a bola bate em um jogador, e depois em outro, sempre o último jogador em quem a bola bateu que é o queimado. O jogador queimado deverá então ir para o poço, que fica atrás da linha de fundo do campo adversário.
Quando algum jogador da equipe está no poço, pode-se tentar salvá-lo "cruzando" a bola para ele, isto é, arremessando a bola bem alto para que ela alcance o poço sem que nenhum jogador adversário a agarre. O jogador que está no poço então, deverá tentar "queimar" um adversário, conquistando assim o direito de voltar para o seu campo. Mas não é obrigatório que a equipe que tenha algum jogador no poço adversário cruze as bolas para ele, ela poderá simplesmente continuar tentando queimar os adversários.
Ganha o jogo a equipe que "queimar" todos os jogadores da equipe adversária.

05 - Acertar a Lata
Material: 6 latas de alumínio, 3 bolas de tênis, giz.
Colocar 6 latas iguais numa superfície a 1 metro do chão. Formar com elas um triângulo, colocando assim as 3 latas na base, 2 em cima e 1 no topo. Traçar uma linha no chão com um giz, a uns 3 metros, a partir de onde as crianças lançarão as bolas.
Cada jogador receberá três bolas para tentar derrubar as latas. Conta-se um ponto por cada lata derrubada. E três pontos a mais para quem conseguir derrubar todas.
06 - Amarelinha
Brincadeira não só de meninas, a Amarelinha, também conhecida como "Pular amarelinha", é uma brincadeira que estimula a criança a ter noções dos números, trabalhando a ordem das casas numéricas do número um ao número dez, além de estimular à habilidade do equilíbrio, pois as crianças nas áreas que não existem associações de casas, ou seja nos quadrados 1 - 4 -7-10, as crianças apenas podem colocar um pé, e nas demais com casas juntas 2 e 3 -5 e 6-8 e 9 e Céu podem e devem colocar os dois pés.
07 - Pular Corda
Enquanto dois jogadores tocam a corda, cada um do grupo pula cantando a cantiga: “Um homem bateu na minha porta e eu abri. Senhoras e senhores, pulem num pé só. Senhoras e senhores, ponham a mão no chão. Senhoras e senhores, dêem uma rodadinha. E vão, pro olho da rua!” (sair fora),
Quem conseguir chegar primeiro ao final, sem errar no pulo, será o vencedor.
08 - Elefantinho Colorido
Azul, vermelho, verde, amarelo... Qualquer objeto com essas cores se transforma em pique.
A atividade exige atenção e agilidade para correr e não ser pego.
- IDADE A partir de 4 anos.
- LOCAL Ambiente espaçoso e colorido.
- PARTICIPANTES: No mínimo três.
-COMO BRINCAR: Uma criança é escolhida para comandar. Ela fica na frente das demais e diz: “Elefantinho colorido!” O grupo responde: “Que cor?” O comandante escolhe uma cor e os demais saem correndo para tocar em algo que tenha aquela tonalidade.
Vale se a cor pedida estiver na roupa de alguém. Se o pegador encostar em uma criança antes de ela chegar à cor, é capturada. O comandante tem de escolher uma cor que não está num local de fácil acesso para dificultar o trabalho dos demais.
Vence a brincadeira quem não for pego.
09 - Agacha-Agacha
Nessa brincadeira de perseguição, a criançada corre, agacha e levanta, aperfeiçoando os movimentos
- IDADE A partir de 4 anos.
- LOCAL Pátio ou outro espaço amplo.
-PARTICIPANTES No mínimo três.
-COMO BRINCAR Uma criança é eleita o pegador. Para não serem apanhadas, as demais fogem e se agacham.
Quando o pegador consegue tocar um colega que está em pé, passa sua função a ele. Não há um vencedor.
A brincadeira acaba quando as crianças se cansam.
10 - Corrida dos sapatos
Formam-se duas equipes, que são dispostas em fileira.
Uma cadeira ou bandeirinha separa um time do outro.
Os jogadores tiram os sapatos, que serão embaralhados.
Dá-se o sinal de início, e os jogadores devem sair correndo, até encontrarem seus dois pés de sapato, calçando-os seguida. Feito isso, voltam ao ponto de partida.
Os jogadores que calçarem sapatos trocados, ou não o calçarem direito, serão desclafissicados. Cada jogador que retornar à linha de partida, e não for desclassificado, marcará um ponto para a equipe. Ganhará a equipe que marcar o maior número de pontos.

11 - Corrida de sacosCada corredor deverá entrar em um saco, que será bem preso a sua cintura, e tentar correr, ou melhor, pular até a linha de chegada. Vence aquele que chegar primeiro
12 - Dança das Cadeiras
Você precisa ter uma cadeira a menos do número das pessoas que estiverem brincando.Por exemplo, se forem 5 crinças, deve-se ter 4 cadeiras.
Coloque uma música animada,as crianças andam dançado ao redor das cadeiras,quando a música parar elas devem correr e tentar sentar,quem não conseguir, sai da brincadeira.
Conforme as crianças vão saindo,deve-se tirar também uma cadeira, ou seja, se iniciou com 5 crianças e 4 cadeiras, assim que a primeira criança sair tira-se mais uma cadeira,ficando 4 crianças e 3 cadeiras e assim sucessivamente, até que só reste uma cadeira e o vencedor.
13 - Morto-Vivo
IDADE = A partir dos 4 anos
MATERIAL = Nenhum
ATIVIDADE O condutor irá dispor as crianças enfileiradas na horizontal, cada vez que o condutor falar MORTO, as crianças devem se agachar e quando ele falar VIVO eles devem se levantar, o condutor deverá ir falando cada vez mais rápido para que as crianças se confundam, quem errar sairá da brincadeira até que fique apenas o vencedor, depois a brincadeira recomeça novamente.
14 - Corrida de um pé só
IDADE = A partir dos 4 anos
MATERIAL = Nenhum
ATIVIDADE
O condutor deverá traçar duas retas paralelas, porém a uma boa distância (de acordo com a idade), uma será a largada e a outra a chegada. Os participantes deverão ficar atrás da reta de largada e deverão chegar até a reta de chegada correndo com um pé só (como um saci). Ganhará a criança que ultrapassar a reta de chegada primeiro.
15 - Ceguinho
Forma-se uma roda e uma criança fica no centro da roda com os olhos vendados. Todos deverão girar na roda e cantar “Pai Francisco”. Quando o ceguinho bater palmas, a roda deverá parar e ele caminhará para a frente e tocar no colega para adivinhar quem é.
16- Corre-Lenço
Os componentes deverão tirar a sorte para ver quem ficará com o lenço. Deverão sentar na roda com as pernas cruzadas. Quem estiver segurando o lenço corre ao redor da roda enquanto o grupo fala:
Corre, cutia
Na casa da tia
Corre, cipó
Na casa da avó
Lencinho na mão
Caiu no chão
Moça bonita
Do meu coração.
O dono do lenço então pergunta:
- Posso jogar?
E todos respondem:
- Pode!
Um, dois, três!
Deixa então o lenço cair atrás de alguém da roda. Este deverá perceber, pegar o lenço e correr atrás de quem jogou antes que este sente no seu lugar. Se conseguir pegar aquele que jogou ele será o próximo a jogar o lenço, se não conseguir quem jogou o lenço continuará segurando o lenço para jogar atrás de outra pessoa.
17 - Coelho na toca
Distribua giz para as crianças desenharem círculos grandes e pequenos no chão.
Tratam-se das tocas onde que os pequenos (ou melhor, coelhinhos) irão entrar quando ouvirem o sinal de um apito, soado pela professora. O objetivo é fugir do lobo, que será representado por um dos colegas. O aluno que for pego, passará a ser o lobo, e vice-versa. O jogo termina quando praticamente todos experimentaram os dois papéis. Na hora de fazer os círculos, um aluno sempre deverá sobrar do lado de fora. Se há 16 crianças na turma, pode-se fazer duas tocas para 1 aluno, uma para 2, uma para 3 e duas para 4. Nesse exercício, a criançada desenvolve habilidades como correr, frear e ocupar um espaço.
18 - Bom Barqueiro ou Passarás
Primeiro temos que escolher dois participantes que serão a ponte dando as mãos um para o outro, sem que o restante da turma saiba eles decidem quem será pêra ou maçã. Os demais fazem uma fila que passará por debaixo da ponte.
A dupla que é a ponte canta:
Passarás, passarás
Mas algum há de ficar
se não for o da frente
tem que ser o de trás
Nesta hora (quando fala “ de trás”) a dupla prende nos braços quem está passando e perguntam baixinho sem que os outros ouçam:
_ Você quer pêra ou maçã?
O Participante escolhe e vai para trás de quem representa a fruta que ele escolheu.
No final ganha o participante que tiver mais gente atrás , ou seja a fruta mais escolhida.
19 - Chicotinho Queimado
Um dos participantes será o Chicotinho queimado.
Ele irá esconder um objeto para que os outros o encontrem. Quando alguém se aproximar do objeto o Chicotinho queimado vai dando pistas: Diz “Quente” se a pessoa estiver perto do objeto, “frio” se estiver longe, “morno” se estiver se aproximando.
Ganha quem achar o objeto, será a sua vez de escondê-lo.
20 - Anjo do Bem, Anjo do Mal
São escolhidas duas crianças uma para ser o Anjo do Bem e a outra o Anjo Mal. Uma outra criança dá a cada uma das outras restantes um nome de fruta, ou uma cor, cochichando-lhe no ouvido.
Inicia-se o jogo com o diálogo: Toc, Toc
A mesma criança que escolheu o nome das frutas e que designou a cada é o porteiro e diz:
Quem bate?
Dependendo da vez, a criança que bate responde: Anjo do Bem ou Anjo do Mal
A criança ( porteiro) diz: O que você quer?
Anjo do Bem ou Anjo do Mal responde: Uma fruta (ou cor )
A criança ( porteiro) pergunta: Que fruta? (ou cor)
A partir daí, o Anjo do Bem ou o Anjo do Mal tem três opções. Se entre as três opções não tiver nenhuma criança que tenha o nome da fruta( ou cor), será então a vez do outro anjo. Se acertar, a criança (fruta ou cor) pertencerá ao Anjo que acertou.
Ganha quem possuir mais crianças.
Exige noção de ordem e alteração por parte dos anjos do Bem e Mal. Também é necessário que as crianças memorizem as frutas ou cores que as representam. (para melhor memorização pode ser entregue para as crianças papeis com a cor ou o desenho da fruta)


21 - Bandeirinha
Formam dois times, com o mesmo número de crianças. Uma linha é traçada dividindo os dois campos. É fixada uma bandeirinha ( que pode ser também um pedaço de pau) em cada campo. As duas bandeirinhas ficam na mesma distância da linha central.
Depois disso, começa o jogo quando os membros dos grupos tentam entrar no campo do outro, tentando trazer da bandeira para o seu campo. O time que conseguir primeiro é o vencedor.
Durante o jogo a criança que for pega dentro do campo adversário será "colada". Se for pega com a bandeirinha na mão, ficará "colada" no local onde a bandeirinha estava fixada.
Se a criança colada não estiver com a bandeirinha na mão, ficará colada no lugar onde for pega.
O time é tirado no par ou impar.
A criança pode ser deslocada por outro jogador do seu time que por acaso chegue ao campo adversário.

22 - Adoletá
A-do-le-tá
Le-pe-ti
Pe-ti-pe-tá
Le café com chocolá
A-do-le-tá
Os componentes fazem formação de roda, onde se desloca a mão direita de forma a bater com a palma no dorso da mão direita do seu componente do lado e assim em diante. Este movimento segue a silabação da música. O último a ser batido de acordo com a silabação da música sai da brincadeira.
23 - Bingo do nome
Material : papeis, cartolina, caixa e caneta.
Escreva na cartolina as letras do alfabeto, recorte e coloque na caixa.
Entregue um pedaço de papel a cada aluno e peça para que cada um coloque seu nome.
Chamar as letras e começar a brincadeira.
Marcar as letras sorteadas que tiver na sua cartela.
Ganha o aluno que marcar as letras sorteadas primeiro.
Através da dinâmica o aluno compreende as letras do alfabeto.
24 - Barra-Manteiga
Dividir o grupo em dois. Traçar duas linhas com uma distância média de 8 m entre elas. Os jogadores posicionam-se nas linhas, lado a lado.
Alternadamente, os jogadores vão até o lado adversário. Todos devem estar com as palmas das mãos viradas para cima, braços direitos dobrados na altura da cintura. O jogador bate com a palma de sua mão direita, devagar, em todas as mãos disponíveis, até que, repentinamente, dá um tapa mais definido numa das mãos e corre para o seu lado. Quem receber o toque, imediatamente corre atrás e tenta pegar o adversário Se conseguir, este passa a ser da equipe que o apanhou, e o jogador que o pegou faz a mesma coisa no grupo contrário.
A equipe que conseguir agarrar metade ou mais do outro grupo é a vencedora.


25 - Batata QuentePara não “morrer” com a bola na mão, as crianças precisam se concentrar e coordenar os movimentos ao ritmo da fala.
-IDADE:A partir de 5 anos..
-LOCAL: Pátio..
-MATERIAL: Bola..
-PARTICIPANTES No mínimo três..
-COMO BRINCAR O grupo fica em círculo, sentado ou em pé. Uma criança fica fora da roda, de costas ou com os olhos vendados, dizendo a frase: “Batata quente, quente, quente... queimou!” Enquanto isso, os demais vão passando a bola de mão em mão até ouvirem a palavra “queimou”. Quem estiver com a bola nesse momento sai da roda. Ganha o último que sobrar..
- Uma opção é pedir para as crianças mudarem o ritmo com que dizem a frase. As que estão na roda têm de passar a bola de mão em mão mais rápido ou devagar, conforme a fala.
26 - Fui a feira
Idade: a partir de 5 anos
Participantes: 2 ou mais
Regra:
Um jogador diz em voz alta: Fui a feira e comprei.. por exemplo ”maçã”. O jogador seguinte repete a frase do primeiro acrescentando outra mercadoria comprada por exemplo:” batata”, o terceiro jogador repete as mercadorias que os jogadores anteriores disseram e acrescenta mais uma, ganha quem não repetir mercadoria e lembrar todas que foram faladas.

27 - Caixinha de SurpresasQuando a música pára, quem está com a caixa na mão cumpre uma tarefa
_ IDADE A partir de 7 anos.
_O QUE DESENVOLVE Expressão de sentimentos.
_MATERIAL Uma caixa, tiras de papel, canetas, um aparelho de som e fitas cassete ou CDs. _ORGANIZAÇÃO Os alunos ficam em círculo, sentados ou em pé.
_COMO BRINCAR Elabore tarefas com as crianças. Por exemplo: abraçar todos os colegas, cantar uma música, contar um causo. Escreva cada uma em uma tira de papel e ponha em uma caixa, que deve ficar na mão de uma criança. Fique de costas para o círculo de alunos e coloque uma música. Enquanto isso, a caixa passa de mão em mão. Quando você desligar ou abaixar o som, quem estiver com a caixa sorteia um papel e cumpre a tarefa que está escrita nele.


28 - Carrinho de mãoTraçam-se duas linhas paralelas a uma distância de cinco metros uma da outra: a linha de partida e a linha de chegada. Os jogadores formam duas fileiras, uma atrás da outra.
A um primeiro sinal, os jogadores que estiverem na fileira da frente apóiam as mãos no solo, estendendo ao mesmo tempo as pernas para trás. Os jogadores da retaguarda elevam as pernas dos companheiros, ficando entre elas e segurando-as à altura do joelho. A um segundo sinal, os jogadores correm em direção à linha de chegada.
Os jogadores que caírem durante a corrida serão desclassificados. Ganhará a dupla que alcançar primeiro a linha de chegada.
29 - Dança da Laranja
Formam-se os pares para a dança. Coloca-se uma laranja apoiada entre as testas dos dois integrantes de cada par. Ao começar a música, os pares devem dançar procurando ao mesmo tempo evitar que a laranja caia. É proibido usar as mãos para manter o equilíbrio. Se a laranja cair no chão, a dupla é desclassificada. A música deve prosseguir até que só reste um par com a laranja

30 - Corrida com ovo na colher
Cada participante terá que correr até a linha de chegada equilibrando, na boca, uma colher com um ovo cozido. O participante que derrubar o ovo será desclassificado.


quinta-feira, 5 de abril de 2012

ESPECIFICIDADES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

 

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n° 9394/96, no Artigo 21, preconiza que a Educação Infantil faz parte do sistema de ensino compondo a Educação Básica como primeira etapa. A exigência de propiciar desde a infância a formação de sujeitos de direito tem na Instituição de Educação Infantil um dos referenciais como espaço social para construção da cultura, de saberes, potencialidades, interesses, valores estéticos e de identidades individuais e coletivas.
A linha de ação de universalizar a Educação Infantil para crianças de 4 a 6 anos e ampliar esse atendimento para crianças de 0 a 3 anos, ganha importância nesse processo, como garantia dos direitos da criança catarinense a uma educação com eqüidade e qualidade nas creches e pré-escolas. Para esse fim, se faz necessário a reorganização do trabalho com intencionalidade, planejamento, avaliação, formação inicial e continuada para os profissionais deste nível de ensino e previsão de recurso.
Dentro da especificidade da Educação Infantil, a Proposta Curricular de Santa Catarina (1998-2005), contempla eixos norteadores da prática pedagógica:
Concepção: Sujeito de direitos e um cidadão sócio-histórico-cultural.
Crianças são seres de pouca idade.
Infância são os modos como esses seres podem ou não viver as suas vidas nesse período (0 a 12 anos)

Proposta Pedagógica
: com intencionalidade, gestão compartilhada, envolvendo o corpo docente, a família, a comunidade e as crianças.

Ludicidade
: envolve o trabalho do professor em um fazer pedagógico que viabilize "atividades de aprendizagem significativas" pautadas no brincar, na brincadeira, no jogo, na imaginação, na fantasia, expressão e construção de identidade.

Interações e Relações Sociais
: no processo de inserção da criança no mundo físico e social, existem, basicamente, dois sistemas interacionais no decurso do desenvolvimento infantil: adulto-criança e criança-criança. Estudo acerca das interações sociais e as trocas entre as crianças vem revelando um papel importante na construção do conhecimento e no estabelecimento de relações afetivas. Nessa perspectiva, a prática da interação tem sido cada vez mais defendida no contexto educacional coletivo.

Conhecimento do mundo natural e social
: propor atividades de aprendizagens significativas que envolvam contato com a natureza; interagir com plantas, animais, materiais; ouvir histórias e estórias; movimentar-se em diferentes espaços naturais e culturais.

Cuidar e Educar
: a Educação Infantil tem como princípio básico o cuidar e educar de forma articulada. Entendendo a Educação Infantil de forma complementar à educação da família, num papel político e social com características e especificidades próprias do cuidar, torna-se evidente a necessidade da assistência adequada na infância (alimentação, higiene, saúde, cuidados físicos e pediátricos, sono etc) e, em paralelo, uma educação adequada, (com um ambiente estimulador para o desenvolvimento e para a construção do conhecimento).

Múltiplas Linguagens
: prática pedagógica que envolva "atividades de aprendizagem significativas" que contemplem: música, desenho, pintura, teatro, movimento, escrita, oralidade, gestos, escultura, literatura, matemática, poesia, relações espaciais, tendo como foco principal a compreensão do mundo, expressar idéias, sentimentos, sensações, compartilhar suas produções como os demais, criar, produzir e transformar o mundo, aos outros e a si próprio.

Organização espaço/temporal
: criar espaços no contexto educacional infantil que caracterizem ambientes propícios para o estímulo de experiências de aprendizagem e de relacionamento. Portanto, as atividades propostas para as crianças da creche e pré-escola devem determinar o espaço e o tempo. O tempo deve ser concebido como algo natural e o espaço deve ser pensado sob o olhar e a comodidade, tendo por base o seu desenvolvimento e a sua faixa etária. Nesse sentido, deve ser rompida a organização de uma rotina rígida, formal e inflexível, sem significado para as crianças.
Avaliação: Art. 9º -Na Educação Infantil, a avaliação não tem caráter de promoção, visa diagnosticar e acompanhar o desenvolvimento da criança em todos os seus aspectos – LDB/96.
Parecer descritivo – objetivo avaliação integral da criança. Instrumento para o professor (observação, anedotário, diário de bordo, entrevista, portifólio, auto-avaliação ...)

(...) criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.

Não é questão de querer
Nem questão de concordar
Os direitos das crianças
Todos têm de respeitar (...)
(Os direitos das crianças segundo Ruth Rocha)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA!!!!!!!!


SE UM COELHINHO, BRANQUINHO, GORDINHO, FOFINHO E DE LAÇO VERMELHINHO, BATER-TE Á PORTA E ENTREGAR-TE UM CESTINHO COM AMÊNDOAS, NÃO O COZINHES...É O MEU MENSAGEIRO A DESEJAR-TE UMA PÁSCOA MUITO FELIZ...

RECEITAS DE PÁSCOA

As Receitas de Páscoa são as mais procuradas do ano depois das de Natal. Por isso nos preocupamos em reunir uma seleção de delícias que você vai poder preparar desde a sexta feira santa até a Páscoa.

Abaixo, esta seleção de Receitas de Páscoa vai garantir o sucesso da sua festa seja entre família ou amigos sem que você precise ficar se preocupando em escolher entre infinidades de opções.

Bacalhau à Portuguesa Bacalhau à Portuguesa Mais tradicional que este Bacalhau não há. Sua mesa na Páscoa ou na Sexta Feira Santa estará mais que completa com ela.
Esta Bacalhoada é muito rápida e simples de preparar. Você vai se surpreender com o sabor e a praticidade desta receita! Bacalhoada à Dona Irene Bacalhoada à Dona Irene
Bolinho de Bacalhau Bolinho de Bacalhau Para o aperitivo, o Bolinho de Bacalhau sempre é uma ótima pedida. Esta receita é ótima e vai render muitos elogios durante a semana santa.
Uma das formas mais práticas e saborosas de preparar o Salmão. Você vai se surpreender com esta receita. Experimente e verá. Salmão ao forno Salmão ao forno
Moqueca de Peixe Moqueca de
  Peixe
Pacotinho de Pintado com Legumes Grelhados Pacotinho de Pintado com Legumes Grelhados
Camarão na Moranga Camarão na Moranga Risoto de Frutos do Mar Risoto de Frutos do Mar
Casquinha de Siri à moda Paulista Casquinha de Siri à moda Paulista Farofa Agridoce Farofa Agridoce
Batata Fundida Batata Fundida Cuscuz com pimentão vermelho e alho Cuscuz com pimentão vermelho e alho
Risoto de grãos com cogumelos frescos Risoto de grãos com cogumelos frescos Risoto de Champignon Risoto de Champignon
Arroz com Maçã e Passas Arroz com Maçã e Passas Lombo Assado Rápido Lombo Assado Rápido
Peito de peru com couscous marroquino e molho de manga Peito de peru com couscous marroquino e molho de manga Carré de Cordeiro com  Purê de Mandioquinha e Maçãs Carré de Cordeiro com Purê de Mandioquinha e Maçãs
Mousse Russa Mousse Russa Pavê com Chocolate Branco Pavê com Chocolate Branco
Pavê Rapido de Limão Pavê Rapido de Limão Sorvete Fácil de  Manga Sorvete Fácil de Manga
Bombom de Amarula Bombom de Amarula Trufas de Maracujá Trufas de Maracujá
Mousse de Chocolate Delícia Mousse de Chocolate Delícia Petit Gateau Petit Gateau
Ovo de Páscoa Ovo de Páscoa Ovo de Páscoa de azeite Ovo de Páscoa de azeite